O acretismo placentário está frequentemente associado à placenta prévia, e o percretismo/incretismo está em quase 100% das vezes relacionado a cirurgias uterinas anteriores, incluindo cesarianas.
Placenta acreta está aderida apenas ao útero, geralmente mais superficialmente, é detectada quando não há descolamento da placenta de seu sítio normal após o parto, e pode ser removida por extração manual ou raspagem do útero sob anestesia (curagem e/ou curetagem). Esse procedimento deve ser SEMPRE hospitalar.
Placenta increta está aderida a camadas mais profundas do útero, e seu tratamento é cirúrgico, e consta na remoção do útero.
Em qualquer das situações, hemorragias graves podem acontecer.
Placenta percreta ultrapassa a camada de peritôneo externo ao útero e pode invadir órgão vizinhos, como bexiga e intestino. O tratamento é cirúrgico com remoção do útero e abertura e remoção das porções de placenta que invadiram os outros órgãos.
A incidência de acretismo é variável, entre 1 em 533 até 1 em 2.510 gestações. 80% delas são acretas, cerca de 15% incretas, e até 7% percretas. A incidência aumnetou muito da década de 50 para cá, por conta do aumento das taxas de cesariana (antes era 1: 30.000 gestações!).
Fontes:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16738145
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=15902137
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=18641410